Marcelo Lehninger rege a OSB em programa de música eslava
CONCERTO DE DVORÁK TRAZ À TONA O FOLCLORE ESLAVO. TCHAIKOVSKY E LISZT TAMBÉM SERÃO EXECUTADOS PELA ORQUESTRA
O maestro carioca Marcelo Lehninger será o regente convidado do próximo concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), no dia 1º de junho, no Theatro Municipal. O programa é dedicado aos compositores eslavos, com peças-chave dos repertórios do tcheco Antonín Dvorák, do húngaro Franz Liszt e do russo Piotr Tchaikovsky. As peças são bastante representativas do período romântico, e demonstram a virtuosidade de todos os naipes orquestrais.
O concerto de Dvorák, “Scherzo Capriccioso”, traz fortes elementos do folclore eslavo. Em muito se aproximam das danças e rapsódia eslava – composições marcantes do músico tcheco – com uma atmosfera bastante festiva. Outro número que será apresentado será “Os Prelúdios”, de Liszt. A obra é o poema sinfônico mais importante do compositor, que inclusive inaugurou este gênero musical. A noite se encerra com “Sinfonia nº 5” de Tchaikovsky – uma das mais sinfonias mais famosas e de mais fácil reconhecimento. Por ser muito rica do ponto de vista melódico, a sinfonia já foi usada diversas vezes na história da TV e do cinema.
O maestro convidado
Nascido no Rio de Janeiro, Marcelo Lehninger é diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica de New West, em Los Angeles. Recentemente, renovou o contrato de regente assistente para uma terceira temporada na Sinfônica de Boston – uma das cinco maiores orquestras em todo o mundo. O único brasileiro que havia estado nesta posição antes foi Eleazar de Carvalho.
O maestro fez sua estreia no Carnegie Hall com a Sinfônica de Boston em 2011, com grandes elogios do crítico Anthony Tommasini, do “The New York Times”. Outras aparições importantes com a orquestra incluem a estreia em Tanglewood, em 2012, com o pianista Nelson Freire, além de performances com o violinista Joshua Bell e a pianista Gabriela Montero.
Sobre a Fundação OSB
A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade sem fins lucrativos, mantida por captação de recursos privados. Através dela são mantidos dois corpos artísticos – a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a OSB Ópera & Repertório – além de atividades de cunho educacional, orientadas para a formação de público ouvinte de música clássica. As atividades da Fundação OSB são viabilizadas pelo apoio da Vale, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de um conjunto de investidores.
Sobre a OSB
A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país. Roberto Minczuk é o maestro titular. Composta por 71 músicos, tem por meta alcançar o número de 95 até 2016. No ano de 2013, a OSB terá três séries de concerto no Theatro Municipal: Ametista, Turmalina e Topázio. Além da série Safira na Sala São Paulo, na capital paulista. A temporada é elaborada por Minczuk, em conjunto com o diretor artístico da Fundação, Pablo Castellar, e com a comissão de músicos desta orquestra.
Fundada em 1940 pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta.
A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, Jean-Pierre Rampal e José Carreras, dentre outros.

SÉRIE TOPÁZIO
Sábado, 1º de junho, às 16h, no Theatro Municipal do Rio

Marcelo Lehninger, regente

Programa:
Liszt - Os Prelúdios
Dvorák - Scherzo Capriccioso, Op.66
Tchaikovsky – Sinfonia nº 5, Op.64

Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Praça Marechal Floriano s/nº, Centro
Informações do Theatro: (21) 2332‐9191/ 2332‐9005, a partir das 10h.
Bilheteria: 2332‐9005 / 2332‐9191
Classificação: Livre
Preços: R$ 20 (Galeria), R$ 60 (Balcão Superior), R$ 100 (Plateia), R$ 140 (Balcão Nobre)
Capacidade:  2237  lugares;  456  (plateia);  344  (balcão  nobre);  406  (balcão  superior);  94 
(balcão lateral); 624 (galeria); 100 (galeria lateral); 132 (frisas); 69 (camarotes)
Acesso para  cadeirantes  e  pessoas  com  dificuldade  de locomoção  na  entrada  lateral  do 
Theatro na Avenida Rio Branco.
Há serviço de valet gratuito
Descontos: 50% para terceira idade, estudantes, portadores de necessidades especiais e 
menores de 21 anos.
Programação sujeita à alteração.

Série Topázio
Apoio cultural: Banco Safira e Souza Cruz

Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES. Patrocinador master: Carvalho Hosken
Mais informações pelo site: www.osb.com.br


OSB Ópera & Repertório apresenta repertório nacional na série Concertos da Juventude
CONCERTO, COM INGRESSOS A R$ 1, TERÁ A PRESENÇA DE MAIS DE 400 ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO
No dia 2 de junho, domingo, às 11h, a OSB Ópera & Repertório realiza o segundo concerto da série Concertos da Juventude. Com um programa inteiramente nacional, a apresentação tem como tema “Brasil: da Inconfidência ao Planalto Central”, com obras de Tom Jobim, Carlos Gomes, Villa Lobos, Camargo Guarnieri e José Mauricio Nunes Garcia. A regência é do maestro convidado Roberto Duarte. Os ingressos custam R$ 1.
O concerto
A apresentação começa com o Hino Nacional. Na sequência, a orquestra executa uma das partes da “Sinfonia da Alvorada”, peça encomendada a Tom Jobim pelo presidente Juscelino Kubitschek. A próxima música, “Abertura em Ré”, foi composta pelo padre José Mauricio Nunes Garcia, o maior compositor brasileiro do período colonial. A primeira peça musicada de Carlos Gomes, “Se sa minga”, vem em seguida, sucedida pelo Prelúdio da Bachiana nº4, de Villa-Lobos. E para encerrar, a OSB Ópera & Repertório traz a Suíte Vila Rica, de Camargo Guarnieri – uma curiosidade: composta para o cinema, a sinfonia foi estreada pela OSB, regida pelo próprio compositor.
O maestro
Roberto Duarte começou sua carreira internacional logo depois de ter sido laureado com o prêmio Serge Koussevitzky, no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 1975. Tem regido importantes orquestras fora do Brasil, como a Orquestra de Câmara de Moscou, a Radio Suisse Romande, a Filarmônica de Ungarische, entre outras.
Roberto Duarte foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Orquestra Sinfônica do Paraná e da Orquestra Unisinos, no Rio Grande do Sul, e fundou a Orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo. Considerado um especialista na obra orquestral de Villa-Lobos, sob sua batuta, foram gravados na Europa vários CDs para o selo Marco Polo com obras do mestre. Com a Orquestra de Câmara Tommaso Traeta (por ele fundada, na Itália, em 1988), gravou obras inéditas do compositor italiano Comte de Saint Germain e do brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia.
Duarte recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) o prêmio de Melhor Regente do Ano de 1994 e 1997. Em novembro de 1996 recebeu do Governo Brasileiro, através da Fundação Nacional de Arte (Funarte), o Prêmio Nacional da Música, como regente. Em 2001 e 2010 recebeu o Prêmio Carlos Gomes por sua atuação no campo da ópera, como regente e revisor. Atualmente é membro da Academia Brasileira de Música.
A série Concertos da Juventude
Iniciada em 1943, a série “Concertos da Juventude” leva a música clássica para novos públicos, com o objetivo de democratizar o acesso a ela. São comemorados, em 2013, 70 anos da mais tradicional série de concertos do Rio de Janeiro. A cada apresentação, mais de 400 estudantes – a sua maioria da rede pública de ensino – são levados ao Theatro Municipal. Os alunos ganham transporte e lanche, e vão levar o que aprenderam para discussões em sala de aula. Entre cada número, o regente faz uma breve explanação sobre as obras.

Concertos da Juventude – Brasil: da Inconfidência ao Planalto Central

OSB Ópera & Repertório
Roberto Duarte, regência

Domingo, 2 de junho, às 11h, no Theatro Municipal

Programa:
F.M. Silva/O.D. Estrada - Hino Nacional
A.C. Jobim - Brasília (Sinfonia da Alvorada) – II. Homem
J. M. Nunes Garcia - Abertura em Ré
A.C. Gomes - Abertura "Se Sa Minga"
H. Villa Lobos - Bachianas Brasileiras nº 4 - Prelúdio
C. Guarnieri - Suíte Vila Rica

Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Marechal Floriano s/nº, Centro
Informações do Theatro: (21) 2332‐9191/ 2332‐9005, a partir das 10h.
Classificação: Livre
Preços: R$ 1,00 (Vendas a partir das 10h do dia do concerto, exclusivamente na entrada frontal do Theatro Municipal)
Capacidade: 2237 lugares; 456 (plateia); 344 (balcão nobre); 406 (balcão superior); 94 (balcão lateral); 624 (galeria); 100 (galeria lateral); 132 (frisas); 69 (camarotes)
Acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção na entrada lateral do Theatro na Avenida Rio Branco.
Programação sujeita a alteração.

Patrocinador Master: Santander
Patrocinadores: BG Brasil e Light
Apoio Cultural: Gerdau e Wayne
Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES. Patrocinador master: Carvalho Hosken.
Mais informações pelo site: www.osb.com.br